Luz Houses: uma aldeia encantada para brincar ao faz de conta
Escolher um hotel para uma escapadinha romântica nem sempre é fácil. As opções são tantas que é natural que se sinta avassalado com tanta informação. Por isso, convidámos o casal por detrás do blog Uma Vez Sem Exemplo para nos/vos inspirar. A Mariana e o Zé adoram viajar, descobrir novas regiões, pernoitar em diferentes espaços e, na realidade, já perderam a conta a todos por onde já passaram. No entanto, nunca esquecem as experiências que vivem em locais especiais e o Luz Houses é um desses lugares capazes de revigorar a alma.
Se está a planear uma escapadinha a dois (ou leu isto e gostou da ideia), prepare numa chávena de chá, sente-se confortavelmente e perca-se nesta viagem pelo Luz Houses, narrada pela Mariana e pelo Zé.
Uma experiência sublime
Podemos dizer que o Luz Houses foi amor à primeira vista. Assim que descobrimos hotel, decidimos que tínhamos que vê-lo com os nossos próprios olhos. Como não conhecíamos bem Fátima, achámos que esta seria também a oportunidade perfeita para explorarmos melhor a cidade e as redondezas e, por isso, fizemo-nos à estrada. Next stop: Fátima! A viagem, com partida de Lisboa, durou menos de uma hora e meia, o que torna este espaço perfeito não só para férias, mas também para escapadinhas de curta duração. Além disso, apesar de ficar a cinco minutos a pé do Santuário de Fátima, o Luz Houses situa-se numa zona rural tranquila e rodeada por árvores. O cenário ideal para dias e noites pacíficos, portanto.
Quando chegámos, a primeira coisa que vimos foi um portão cor ciano, com um recorte de um coração, mesmo no centro, e a palavra “luz” inscrita. Soubemos instantaneamente que do outro lado iríamos encontrar algo especial. Enquanto aguardávamos que nos abrissem o portão, espreitámos ansiosamente para o interior da herdade. O que nos esperava lá dentro é difícil de descrever. Um boutique hotel? Um turismo rural? Provavelmente um pouco de cada, diríamos nós. No fundo, o Luz Houses é uma pequena vila e tem inspiração na arquitetura tradicional local do século XIX. Os quartos estão espalhados por diversas casas, construídas com recurso a materiais e técnicas utilizados no passado, e rodeadas por jardins e árvores, muitas árvores.
Fomos levados a conhecer a “nossa” casa, onde tínhamos à nossa espera uma carta de boas-vindas e uns doces caseiros absolutamente divinais. Melhor receção não podíamos pedir. O nosso quarto era super clean, mas ao mesmo tempo muito acolhedor. O chão, todo em cimento polido, e a cama em madeira com dossel dão um ar rústico-chic ao espaço. Tínhamos também duas janelas, uma delas virada para a janela de uma outra casa, onde se imaginam muitas conversas trocadas entre vizinhos, tal como uma verdadeira aldeia.
Um até já
Antes de irmos embora não pudemos deixar de cumprir o ritual do hotel e pendurámos na “árvore da verdade” a nossa opinião sobre o espaço (que, podem já adivinhar, foi mais do que positiva!). A nossa visita foi curta, mas não podíamos ter saído mais encantados. Aquele portão, tão característico, que antes se abrira para nos mostrar uma aldeia surpreendente, fechava-se agora atrás de nós, enquanto o observávamos pelo retrovisor.